São Paulo, quinta-feira, 27 de julho de 2006

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Barragens serão abertas para amenizar estiagem no Paraná

DA AGÊNCIA FOLHA

Para amenizar os efeitos da estiagem sobre o abastecimento de água na área metropolitana de Curitiba, pequenas barragens na região de Piraquara (21 km da capital, onde estão localizadas nascentes) serão abertas para despejar água nos rios Iraizinho e Piraquara.
São cinco represas. Segundo a Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná), elas acumulam cerca de 1,5 milhão de m3. Elas serão abertas de forma escalonada. Caso todas fossem abertas de uma vez só, o volume de água abasteceria a região por uma semana. A medida é para evitar a possibilidade de racionamento.
O Estado enfrenta a pior estiagem em 76 anos, que fez baixar os níveis de todos os rios, de acordo com a Suderhsa (Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental).
O rio Iguaçu, afluente do Paraná e maior rio do Estado, estava ontem com vazão de 4,42 m3 na medição feita perto de Curitiba. A média é de 11,97 m3.

Frio no Sul
O Paraná e os outros dois Estados do Sul devem enfrentar a onda de frio mais intensa do ano no final de semana. A previsão é que uma massa de ar polar chegue à região, baixe as temperaturas e provoque fortes chuvas.
Segundo o Ciram (Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia), Santa Catarina terá temperaturas mínimas entre -2C e -5C no planalto sul do Estado.
Santa Catarina registrou o dia mais frio do ano há um mês, quando nevou em Urubici (171 km de Florianópolis), que teve -4C. A sensação térmica chegou a -16C. A frente fria provocará rajadas de vento de até 80 km/h no Sul.

Queimadas
Segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, diminuiu um pouco a quantidade de focos de calor no país. No mapa de segunda-feira eram contabilizados 378, contra 346 registrados anteontem, os dados mais atualizados.
O Parque Nacional do Caparaó (MG) continuava sob alerta vermelho do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), devido à descoberta de dois novos focos de incêndio.
(EDUARDO DE OLIVEIRA E THIAGO REIS)


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