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Barragens serão abertas para amenizar estiagem no Paraná
DA AGÊNCIA FOLHA
Para amenizar os efeitos da
estiagem sobre o abastecimento de água na área metropolitana de Curitiba, pequenas barragens na região de Piraquara (21
km da capital, onde estão localizadas nascentes) serão abertas para despejar água nos rios
Iraizinho e Piraquara.
São cinco represas. Segundo
a Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná), elas acumulam cerca de 1,5 milhão de
m3. Elas serão abertas de forma
escalonada. Caso todas fossem
abertas de uma vez só, o volume de água abasteceria a região
por uma semana. A medida é
para evitar a possibilidade de
racionamento.
O Estado enfrenta a pior estiagem em 76 anos, que fez baixar os níveis de todos os rios, de
acordo com a Suderhsa (Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e
Saneamento Ambiental).
O rio Iguaçu, afluente do Paraná e maior rio do Estado, estava ontem com vazão de 4,42
m3 na medição feita perto de
Curitiba. A média é de 11,97 m3.
Frio no Sul
O Paraná e os outros dois Estados do Sul devem enfrentar a
onda de frio mais intensa do
ano no final de semana. A previsão é que uma massa de ar polar chegue à região, baixe as
temperaturas e provoque fortes chuvas.
Segundo o Ciram (Centro de
Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia), Santa Catarina terá temperaturas mínimas entre -2C e
-5C no planalto sul do Estado.
Santa Catarina registrou o
dia mais frio do ano há um mês,
quando nevou em Urubici (171
km de Florianópolis), que teve
-4C. A sensação térmica chegou a -16C. A frente fria provocará rajadas de vento de até 80
km/h no Sul.
Queimadas
Segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais, diminuiu
um pouco a quantidade de focos de calor no país. No mapa
de segunda-feira eram contabilizados 378, contra 346 registrados anteontem, os dados
mais atualizados.
O Parque Nacional do Caparaó (MG) continuava sob alerta
vermelho do Ibama (Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais Renováveis), devido à descoberta de
dois novos focos de incêndio.
(EDUARDO DE OLIVEIRA E THIAGO REIS)
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