São Paulo, sábado, 27 de agosto de 2011

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FOCO

A cavalo, meninas se destacam em um ambiente masculino

VANESSA CORREA
DE SÃO PAULO

Em seu quarto no Jockey Club de São Paulo, Jaqueline Cabral, 19, conta no calendário os dez dias que faltam para se tornar profissional.
Em meio a bichos de pelúcia e fotos do cavalo preferido, ela comenta a chegada de Andriele Beck, 17, sua substituta na escola do hipódromo: "Fico com um pouco de dó".
Ela se refere à rotina de aprendiz. Além de treinar com os animais de manhã e ajudar a exercitar os cavalos à tarde, as joquetas têm outro desafio: vencer barreiras em um ambiente masculino.
Têm de mostrar firmeza na condução dos puros-sangues durante os treinos para ganhar a confiança dos treinadores (alguns não gostam de joquetas) e a chance de montar os melhores cavalos nos páreos do fim de semana.
Mas, embora sejam minoria no hipódromo de Cidade Jardim (zona oeste), as meninas levaram o prêmio de aprendiz com mais vitórias pela terceira vez consecutiva. Na última temporada, Jaqueline deixou para trás os sete rapazes da escola.
Nos dois anos anteriores, o título foi de Jeane Alves, 22, que diz ganhar R$ 7.000 ao mês com vitórias e contratos.
As três não têm problemas para manter o peso abaixo do limite: 50 kg. Mas não deixam de cuidar dos músculos para ter firmeza nos galopes.

FOLHA.com
Veja rotina das joquetas
www.folha.com/no965964


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