São Paulo, quinta, 27 de agosto de 1998

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Campanha usa programa de TV e gibis para atingir crianças

da Sucursal de Brasília

O Ministério da Saúde começou a transmitir na segunda-feira passada pela TVE uma série de vídeos sobre prevenção à Aids dirigidos a crianças e adolescentes.
Os programas serão retransmitidos para cerca de 50 mil escolas públicas que têm antena parabólica, com o objetivo de atingir 10 milhões de alunos.
Também serão distribuídos a 2 milhões de estudantes de escolas públicas gibis que tratarão dos mesmos temas: saúde, sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis e drogas, todos assuntos relacionados à prevenção contra a Aids. "Queremos construir uma geração que aborde a questão sem preconceitos", disse o coordenador nacional do Programa Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids, Pedro Chequer.
Segundo o coordenador, a idéia de trabalhar mais diretamente com crianças e adolescentes é baseada no fato de que a epidemia no país está atingindo cada vez mais as faixas etárias mais jovens.
Nos últimos 12 anos, a média de idade de infectados com o HIV baixou de 46 anos para 30 anos.
Os vídeos e as revistas em quadrinhos fazem parte do projeto Crescendo de Bem com a Vida. Os vídeos são divididos em duas partes. A primeira dura 50 minutos e é voltada ao professor do ensino básico, com palestras e debates.
"Não temos o objetivo de chocar a criança. Queremos que o professor esteja preparado para abordar o tema de forma adequada", afirmou Chequer.
Nos dez minutos finais do vídeo, serão apresentados desenhos animados educativos. Os 20 programas da série e as revistas são compostos de cinco unidades: o corpo humano e seu desenvolvimento, os relacionamentos na escola, na família e com os amigos, a comunicação e o convívio social, as doenças sexualmente transmissíveis e Aids e o uso de drogas.



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.