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Critério americano pode ser testado
DA REPORTAGEM LOCAL
O Ministério da Saúde e a Associação Brasileira de Transplantes
de Órgãos (ABTO) estão recomendando às equipes de transplante de fígado que adotem, de
forma paralela, os critérios de gravidade usados nos EUA.
O modelo "Meld", norte-americano, estabelece uma pontuação
que indicaria, sem risco de fraudes, a urgência e o risco de cada
paciente. A adoção do "Meld" no
Brasil, por enquanto, serviria apenas para se fazer uma comparação com o sistema usado hoje. "É
um estudo paralelo. O critério da
fila continua em vigor", diz Walter Antonio Pereira, vice-presidente da ABTO.
Apesar de as filas únicas serem
formadas em cada Estado, os critérios de entrada e de atendimento dependem de portaria ministerial. A que está em vigor é de 1998.
O Ministério da Saúde informou, por meio de sua assessoria,
que "tem buscado um critério que
seja o mais justo para o conjunto
dos pacientes". Informou também que a Câmara Técnica do Fígado, que assessora o Sistema Nacional de Transplantes, vem discutindo essa questão, embora
"ainda não haja um consenso".
Sem esse consenso, continua valendo o critério atual.
Para as secretarias estaduais, vale a regra do ministério. "Há especialistas que defendem uma mudança nos critérios, mas será preciso uma nova portaria", afirma
Alberto Nakamura, chefe de gabinete da Secretaria de Estado da
Saúde de São Paulo.
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