São Paulo, quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

foco

Lula afirma ter "pequena deficiência" e promete investimento em inclusão

LETÍCIA SANDER
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Em solenidade no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu um investimento de R$ 2,4 bilhões até 2010 em programas voltados para a população deficiente, hoje de 24,6 milhões de brasileiros.
O programa prevê, entre outros pontos, investimentos em infra-estrutura de transporte para adequá-la aos deficientes, incentivos à distribuição de próteses, melhorias em escolas para este público e ações de qualificação para facilitar o acesso ao mercado de trabalho pelos portadores de deficiências.
No discurso durante a solenidade, ontem, Lula determinou que a Secretaria Especial dos Direitos Humanos faça uma "blitz" no Palácio do Planalto e nos ministérios para ver se o governo cumpre com a lei que garante pelo menos 5% das vagas no serviço público aos deficientes.
"A lei nós já temos (...) A pergunta que eu me faço é se nós mesmos estamos cumprindo isso. Essa é uma pergunta que me inquieta, porque se eu não sou capaz de educar a minha família, muito mais difícil será eu tentar educar a família dos outros", afirmou o presidente.
Lula contou que, antes de chegar à solenidade, perguntou a um de seus assessores quantos portadores de deficiência trabalhavam no Palácio do Planalto. "Ninguém sabia responder, certamente porque não tem, porque se tivesse saberiam."
Ainda brincou: "Nós temos um presidente da República que tem uma pequena deficiência, mas que não é necessariamente impeditiva de exercer o mandato", brincou, mostrando a mão esquerda - ele não tem o dedo mínimo.


Texto Anterior: Anac parada é bom para "sossegar um pouco", diz Jobim
Próximo Texto: Interior de SP: Explosão de tanque mata uma pessoa e fere cinco
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.