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ACIDENTE NA PAULISTA
As duas empresas podem ser indiciadas
Transporte do carrinho que matou estudante foi irregular
da Reportagem Local
O carrinho que despencou de
um edifício e matou uma estudante na última sexta-feira foi
transportado fora das normas de
segurança da construção civil.
A avaliação é do coordenador
da Divisão de Segurança do Instituto de Engenharia de São Paulo,
Jorge Baff Ribeiro.
A estudante Milene Modesto,
28, morreu após ser atingida por
um carrinho, quando passava pela calçada da avenida Paulista, na
região central de São Paulo.
O carrinho foi pendurado na
alavanca de uma caçamba metálica, que estava sendo transportada
por um guindaste. A alavanca serve para abrir o fundo da caçamba.
"A alavanca não foi feita para isso. Alguém decidiu fazer o transporte dessa forma para poupar
tempo, não calculou os riscos e
causou o acidente", disse Ribeiro.
O engenheiro da Construtora
Romeu Chap Chap José Carlos
Zacarias, responsável pela reforma do prédio, afirmou que o
transporte do carrinho na alavanca da caçamba é um "procedimento normal".
"O peso do carrinho contribui
para manter a alavanca fechada.
Ele só caiu porque o operador do
guincho fez um movimento brusco, que lançou o carrinho para fora da área de segurança do prédio", disse Zacarias.
A Grumont, responsável pela
operação e aluguel do guincho,
afirmou que funcionários contratados pela Construtora Romeu
Chap Chap, erraram ao prender o
carrinho na alavanca. A Polícia
Civil informou que as duas empresas poderão ser indiciadas pelo acidente. Os responsáveis devem ser acusados de homicídio
culposo (sem intenção).
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