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Presidente da Copervale é o único que continua preso após operação da PF
DA FOLHA RIBEIRÃO, EM UBERABA
O juiz Alexandre Henry Alves, de Uberaba, determinou
ontem a prisão preventiva do
presidente da Copervale, Luiz
Gualberto Ribeiro Ferreira.
O executivo cumpria prisão
provisória (com duração de
cinco dias) desde segunda-feira
com mais quatro diretores da
cooperativa e o químico Pedro
Renato Borges.
O delegado da Polícia Federal de Uberaba, Ricardo Ruiz da
Silva, havia pedido a prisão
temporária também de Borges,
que foi negada. Borges é acusado pela PF de ser o responsável
pela fórmula com soda cáustica
que teria sido adicionada ao leite produzido pela Copervale
-o químico negou tudo.
Ruiz alegou no pedido de
preventiva que Borges e Ferreira poderiam atrapalhar a coleta
de provas. Ontem à tarde, Romes Monteiro da Fonseca Júnior (gerente de produção), foi
libertado. Os outros três diretores deveriam ser soltos, mas
não haviam deixado a prisão
até a conclusão desta edição.
"Meu cliente não tem nada a
ver com isso", disse ontem em
Uberaba (MG) o advogado Rodrigo Bueno Braga, que defende o químico Pedro Renato
Borges. Braga, que também defende Ferreira, presidente da
cooperativa, disse que o executivo não quis comentar o inquérito. "Nos contatos que tive
com ele, ele apenas quis saber
notícias da família", afirmou.
Ontem, Braga e os outros advogados dos seis presos reclamaram ter tido dificuldades para ter acesso ao inquérito na PF. O diretor comercial, Luiz
Ricardo Freire Rezende, também defendido por Braga, negou as acusações. Os advogados
Gilberto Ferreira e Rossini
Moura Júnior, que defendem o
diretor executivo da empresa,
José Afonso de Freitas, disseram que seu cliente não tinha
conhecimento do que se passava na produção da Copervale.
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