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ACIDENTE NO MAR
Retirada de óleo do mar pode ser afetada
Cais volta a operar no PR; Ibama vê riscos
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
Quase duas semanas após a
explosão do navio Vicuña, em
Paranaguá (PR), que despejou
cerca de 1,5 milhões de litros de
óleo e contaminou o mar de toda a região, o píer de granéis líquidos da Transpetro (subsidiária da Petrobras) voltou a
operar ontem, com o atraque
de dois navios, o que causou
polêmica entre autoridades
marítimas e ambientais.
O cais liberado é vizinho ao
da Cattalini, onde ocorreu o
acidente com o navio chileno.
O atraque foi autorizado pela
Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina).
Para o Ibama e o Instituto
Ambiental do Paraná, o movimento de embarque e desembarque a 300 metros do Vicuña
é uma temeridade. Ainda há
óleo para ser retirado do mar, e
a marola gerada põe em risco o
trabalho de contenção do óleo.
Segundo a Capitania dos Portos, o Vicuña será cortado para
remoção do ponto do acidente
e possivelmente vá virar sucata.
O estudo de retirada será concluído no próximo dia 8 por
peritos de uma empresa contratada pelo armador.
Quando explodiu, o navio
chileno continha 5 milhões de
litros de metanol. Seus tanques
também armazenavam 1,5 milhão de litros de óleo combustível do tipo bunker.
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