São Paulo, sábado, 27 de novembro de 2004

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ACIDENTE NO MAR

Retirada de óleo do mar pode ser afetada

Cais volta a operar no PR; Ibama vê riscos

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

Quase duas semanas após a explosão do navio Vicuña, em Paranaguá (PR), que despejou cerca de 1,5 milhões de litros de óleo e contaminou o mar de toda a região, o píer de granéis líquidos da Transpetro (subsidiária da Petrobras) voltou a operar ontem, com o atraque de dois navios, o que causou polêmica entre autoridades marítimas e ambientais.
O cais liberado é vizinho ao da Cattalini, onde ocorreu o acidente com o navio chileno. O atraque foi autorizado pela Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina).
Para o Ibama e o Instituto Ambiental do Paraná, o movimento de embarque e desembarque a 300 metros do Vicuña é uma temeridade. Ainda há óleo para ser retirado do mar, e a marola gerada põe em risco o trabalho de contenção do óleo.
Segundo a Capitania dos Portos, o Vicuña será cortado para remoção do ponto do acidente e possivelmente vá virar sucata. O estudo de retirada será concluído no próximo dia 8 por peritos de uma empresa contratada pelo armador.
Quando explodiu, o navio chileno continha 5 milhões de litros de metanol. Seus tanques também armazenavam 1,5 milhão de litros de óleo combustível do tipo bunker.

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