São Paulo, domingo, 27 de novembro de 2005

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APITO DO CIDADÃO

Bichos geraram 42.553 reclamações; roedor soma mais de dois terços delas, mas até pulga incomoda

Entre os animais, rato é o maior intruso

DA REPORTAGEM LOCAL

Os animais não dão sossego aos paulistanos. Cavalos, cachorros, gatos, escorpiões, ratos e até pulgas são alvos de reclamações nas subprefeituras da cidade. Se somadas, formam um total de 42.553 solicitações desde o começo do ano, sendo que 30.562 se referem apenas aos ratos.
Apenas a Subprefeitura da Freguesia do Ó, na zona norte da capital paulista, recebeu 528 reclamações nos últimos três meses. A dona-de-casa Maria Aparecida Luz, 41, foi uma das que se queixaram. "Tinha rato na minha rua, no ponto de ônibus, na praça. A região estava infestada. Não adiantava colocar nenhum tipo de veneno", conta ela.
"Fui à subprefeitura e lá eles me disseram para esperar que ia chegar uma equipe para dar orientações. Estou esperando, mas nas últimas semanas vi menos ratos por aí."
A prefeitura está fazendo uma campanha para combater os ratos-de-telhado -que vivem nos forros das casas e cuja população cresceu bastante- e está testando um veneno anticoagulante que só mata após cinco dias. Como este rato não morde a mesma isca que causou a morte de outro roedor, espera-se enganá-los.
Para Walter Feldman, secretário das Subprefeituras, a estratégia está dando certo. "O número de reclamações contra os ratos já diminuiu, o que é um bom sinal, porque esse era um problema dramático", diz. "Com a volta das chuvas temos de manter os serviços de prevenção e limpeza."
Excluindo-se os ratos, são os cães que mais causam reclamações na cidade (4.242), seguidos pelos pombos (1.393). Cinqüenta e oito moradores da cidade se queixaram de pulgas e 617, de aranhas ou escorpiões.


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