|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Após novo depoimento, polícia do Rio encerra inquérito sobre morte de socialite
ITALO NOGUEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO
A apresentação espontânea
de uma testemunha encerrou,
para a Polícia Civil do Rio, o caso da morte da socialite Ana
Cristina Johannpeter, na segunda-feira à noite. O menor
detido no dia seguinte ao crime
foi, para a polícia, o autor do
disparo. Outro menor e Marcelo de Mello Valério, 21, estão
sendo procurados.
No sábado à noite, por volta
das 19h, um taxista se apresentou à delegacia afirmando ter
presenciado o assassinato, segundo a polícia. Ele disse que
estava atrás do Mercedes ML
500 em que se encontravam a
vítima e sua filha, Manoela.
O taxista reconheceu o menor -levado do instituto Padre
Severino à delegacia- como o
autor do disparo e os outros
dois participantes do assalto
por meio de fotos. Todos tinham passagens pela polícia.
"Ela [a testemunha] entendeu que ser cidadão é ter responsabilidade social: se presenciou um crime, tem que testemunhar", afirmou o chefe da
Polícia Civil, Ricardo Hallack.
Hallack confirmou que, de
terça-feira a sábado, quando o
caso teria sido solucionado, o
autor do disparo mudou seu depoimento diversas vezes.
Agora o inquérito policial será encaminhado à Justiça. A
dona da arma usada no crime,
também moradora da cruzada
São Sebastião, está sendo procurada. Se for considerado que
ela sabia que a arma seria usada
no crime, será apontada como
participante do latrocínio.
O delegado José Alberto Pires Laje disse que Manoela, filha da vítima, também seria
atingida pela bala que matou
sua mãe. No momento do disparo, ela havia se abaixado para
pegar a bolsa. "Pela trajetória
da bala, ela teria pego na cabeça
dela. Talvez, com menos força,
não a matasse, porque já tinha
transfixado a vítima."
Texto Anterior: Saiba mais: Assalto a turista cresce 6,5% neste ano Próximo Texto: Governo federal começa campanha para recadastrar todas as armas de fogo no país Índice
|