São Paulo, segunda-feira, 27 de novembro de 2006

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Após novo depoimento, polícia do Rio encerra inquérito sobre morte de socialite

ITALO NOGUEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

A apresentação espontânea de uma testemunha encerrou, para a Polícia Civil do Rio, o caso da morte da socialite Ana Cristina Johannpeter, na segunda-feira à noite. O menor detido no dia seguinte ao crime foi, para a polícia, o autor do disparo. Outro menor e Marcelo de Mello Valério, 21, estão sendo procurados.
No sábado à noite, por volta das 19h, um taxista se apresentou à delegacia afirmando ter presenciado o assassinato, segundo a polícia. Ele disse que estava atrás do Mercedes ML 500 em que se encontravam a vítima e sua filha, Manoela.
O taxista reconheceu o menor -levado do instituto Padre Severino à delegacia- como o autor do disparo e os outros dois participantes do assalto por meio de fotos. Todos tinham passagens pela polícia.
"Ela [a testemunha] entendeu que ser cidadão é ter responsabilidade social: se presenciou um crime, tem que testemunhar", afirmou o chefe da Polícia Civil, Ricardo Hallack.
Hallack confirmou que, de terça-feira a sábado, quando o caso teria sido solucionado, o autor do disparo mudou seu depoimento diversas vezes.
Agora o inquérito policial será encaminhado à Justiça. A dona da arma usada no crime, também moradora da cruzada São Sebastião, está sendo procurada. Se for considerado que ela sabia que a arma seria usada no crime, será apontada como participante do latrocínio.
O delegado José Alberto Pires Laje disse que Manoela, filha da vítima, também seria atingida pela bala que matou sua mãe. No momento do disparo, ela havia se abaixado para pegar a bolsa. "Pela trajetória da bala, ela teria pego na cabeça dela. Talvez, com menos força, não a matasse, porque já tinha transfixado a vítima."


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