DA SUCURSAL DO RIO

A assessoria de imprensa da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança) reconheceu que o caso de assédio sexual aconteceu, mas afirmou que a sindicância não considerou a soldado Rosilaine Souza como "vítima", e sim como "envolvida no caso".
Essa foi a explicação para o fato de Rosilaine e o namorado, tenente Carlos Palaoro, terem sido afastados da Força Nacional e mandados de volta para suas corporações nos Estados de origem. Eles foram notificados da decisão na tarde do dia 19.
Segundo a assessoria da Senasp, a conclusão da sindicância foi a de que Rosilaine havia feito um acordo com o capitão Antunes e sua mulher, soldado Luciana Butke, mas depois recuou. A Folha enviou mensagem aos acusados e não teve respostas.
A Senasp informou que o major Luciano Carvalho de Souza deixou o posto de diretor substituto da Força Nacional a pedido do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), ao ministro Tarso Genro (Justiça). Um ofício de 5 de novembro enviado pela assessoria à Folha pede o retorno do major à PM do Rio devido "à carência de pessoal na área de segurança" no Estado.
A Senasp informou que a sindicância foi encaminhada ao Ministério Público Federal e à PM dos Estados dos afastados.


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