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FOCO
Claudia Wonder, ícone gay, morre aos 55 em São Paulo
SÉRGIO RIPARDO
EDITOR-ASSISTENTE DA LIVRARIA DA
FOLHA
A cantora, compositora e
atriz Claudia Wonder, um
dos principais ícones da cultura e militância GLS do país,
morreu ontem aos 55 anos,
após quase dois meses internada no Centro de Referência
e Treinamento DST/Aids, na
Vila Mariana (zona sul).
A artista escreveu "Olhares de Claudia Wonder - Crônicas e Outras Histórias", um
dos raros livros de transgêneros assumidos no Brasil.
O grupo editorial Summus, sua editora, divulgou
que Claudia foi "vítima de
uma infecção pelo fungo
Cryptococcus neoformans,
encontrado principalmente
nas fezes de pombos".
Seu nome de batismo era
Marco Antonio Abrão. Ela começou fazendo shows em
boates e no teatro. Também
atuou em filmes. Nos anos
80, escreveu letras de música
e participou de duas bandas.
No final daquela década,
foi morar na Europa, onde ficou 11 anos. De volta, lançou
discos, passou a escrever na
mídia especializada e se dedicou à militância gay.
Em 2001, foi homenageada como abre-alas da Parada
do Orgulho Gay de SP. Em
2009, o cineasta Dácio Pinheiro produziu o documentário "Meu Amigo Claudia".
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