São Paulo, quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

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Cadeirante só pegou remédios com ajuda de uma voluntária

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Sobre uma cadeira de rodas, Sabrina Fohla, 30, passou pelos jornalistas e curiosos em frente ao Hospital das Clínicas e se dirigiu até a porta. Há oito anos ela se trata ali do que chama de "infarto nos ossos", doença que a fez perder a mobilidade. "Eu sei que teve o incêndio, mas vim buscar remédio", disse.
Por dia, ela toma cerca de 20 medicamentos, entre eles a morfina, que já havia acabado, e um outro que custa cerca de R$ 2.500. Sabrina foi ao hospital ontem porque tinha consulta marcada e também tinha agendada a retirada dos medicamentos.
"Têm alguns remédios que já acabaram e outros que estão acabando", contou. Sua consulta foi remarcada e os medicamentos não foram entregues.
"Eles disseram que o que aconteceu aqui foi um acidente e eu tinha que entender", disse aos repórteres que a cercaram na saída.
Uma das voluntárias do hospital, deslocada para auxiliar no atendimento à população, ficou sabendo da situação de Sabrina e resolveu o problema. Minutos depois, a paciente saiu com uma sacola de medicamentos. "Foi um erro de comunicação, quando o remédio é essencial, nós entregamos", disse a voluntária, sem se identificar. (RV)


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