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Ex-professores dizem que rapaz era bom aluno
DA FOLHA RIBEIRÃO
Filho único de um lavrador e de uma dona-de-casa,
Edmar Aparecido Freitas era
tido como uma pessoa calma, sem envolvimento com
drogas e avesso à violência.
Na escola, segundo seus
ex-professores, era um bom
aluno, nunca apresentou
problemas com indisciplina
e não tinha inimigos.
Freitas frequentou a escola
Coronel Benedito Ortiz, local do incidente, desde o primeiro ano do ensino fundamental até o terceiro ano do
ensino médio.
Em 1999, segundo a diretora Maria Luiza Gonçalves
Oliveira, Freitas conseguiu
emagrecer quase 30 quilos.
"Ele era meu amigo. Discutíamos sobre seu regime. Ficou muito bonito. Olhos claros", afirmou ela, que foi sua
professora por três anos.
Não pertencia a nenhuma
gangue, segundo a família,
tinha poucos hábitos noturnos e não tinha namorada.
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