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Número de animais mortos já chega a 59
DA REPORTAGEM LOCAL
Subiu para 59 o número de
animais mortos por envenenamento no Zoológico de São
Paulo. Dos seis porcos-espinhos que estavam debilitados,
três morreram na madrugada
de anteontem para ontem.
Uma fêmea que estava grávida
sofreu um aborto.
Os exames toxicológicos foram feitos pelo campus da
Unesp (Universidade Estadual
Paulista) em Botucatu.
Desde o começo do ano, foram registradas 121 mortes no
zôo, afirmou Paulo Bressan, diretor da Fundação Zoológico,
que administra o local. Dessas,
59 foram por envenenamento.
As outras ocorrências tiveram causas consideradas normais (doenças, velhice ou ferimentos decorrentes de brigas).
O diretor disse que o índice
de mortalidade de animais está
dentro do limite tolerado em
outros países: de 15% a 20% do
total, anualmente.
Mas essa porcentagem vem
subindo, enquanto diminui o
número de animais. Em 2001,
havia 4.096 animais no local e
foram registradas 530 mortes
(12,9%). Em 2002, foram 625
óbitos entre 4.125 animais
(15,15%). No ano passado,
houve 634 mortes em um conjunto de 3.863 bichos (16,4%).
Neste ano, há aproximadamente 3.750 animais no zôo.
"Existe uma variação no número total de animais por causa de permutas que fazemos
com outros zoológicos. Você
pode trocar um animal grande
por vários pequenos, por
exemplo", afirmou José Luis
Catão Dias, diretor técnico-científico da fundação.
Os 59 animais envenenados
deverão ser repostos, segundo
o secretário estadual de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo,
João Carlos de Souza Meirelles,
a quem o zôo é subordinado.
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