São Paulo, sábado, 28 de fevereiro de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Número de animais mortos já chega a 59

DA REPORTAGEM LOCAL

Subiu para 59 o número de animais mortos por envenenamento no Zoológico de São Paulo. Dos seis porcos-espinhos que estavam debilitados, três morreram na madrugada de anteontem para ontem. Uma fêmea que estava grávida sofreu um aborto.
Os exames toxicológicos foram feitos pelo campus da Unesp (Universidade Estadual Paulista) em Botucatu.
Desde o começo do ano, foram registradas 121 mortes no zôo, afirmou Paulo Bressan, diretor da Fundação Zoológico, que administra o local. Dessas, 59 foram por envenenamento.
As outras ocorrências tiveram causas consideradas normais (doenças, velhice ou ferimentos decorrentes de brigas).
O diretor disse que o índice de mortalidade de animais está dentro do limite tolerado em outros países: de 15% a 20% do total, anualmente.
Mas essa porcentagem vem subindo, enquanto diminui o número de animais. Em 2001, havia 4.096 animais no local e foram registradas 530 mortes (12,9%). Em 2002, foram 625 óbitos entre 4.125 animais (15,15%). No ano passado, houve 634 mortes em um conjunto de 3.863 bichos (16,4%). Neste ano, há aproximadamente 3.750 animais no zôo.
"Existe uma variação no número total de animais por causa de permutas que fazemos com outros zoológicos. Você pode trocar um animal grande por vários pequenos, por exemplo", afirmou José Luis Catão Dias, diretor técnico-científico da fundação.
Os 59 animais envenenados deverão ser repostos, segundo o secretário estadual de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo, João Carlos de Souza Meirelles, a quem o zôo é subordinado.


Texto Anterior: Mortes em série: Zôo não tinha segurança em área alimentar
Próximo Texto: Polícia fecha cerco a oito funcionários
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.