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OUTRO LADO
Tabak diz que afastamento é "vil" e prevê nova crise
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O médico Daniel Tabak,
ex-diretor do Centro de
Transplantes de Medula Óssea do Inca (Instituto Nacional de Câncer) e autor das
denúncias, classificou ontem como "vil" a decisão de
afastar a coordenadora Iracema Salatiel do Redome
(Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea).
Afirmou ainda que o fato
de a sindicância ter apontado falha administrativa dele
e de Iracema ao aceitar as
pressões do coordenador do
Sistema Nacional de Transplantes, Diogo Mendes, é
uma tentativa de incriminar
"quem está preocupado
com os pacientes".
"Isso [o afastamento] causa indignação", disse Tabak
à Folha por telefone. Para o
médico, o ministério "deflagra uma nova crise no Inca"
com o afastamento de Iracema. "Haverá demissões sucessivas de diretores."
O médico disse que na
próxima terça apresenta à
Câmara dos Deputados documentos que mostram erros técnicos do ministério na
condução da política de
transplante de medula óssea.
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