da Sucursal do Rio

O vice-diretor da Coppe/UFRJ (Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro), Luiz Pinguelli Rosa, foi ao condomínio Palace entregar um laudo da instituição sobre as falhas estruturais do prédio.
Acabou presenciando o segundo desabamento do Palace 2. Ele e os outros técnicos da Coppe viram quando a laje caiu e uma parte da coluna ruiu, arrastando 22 varandas e salas.
"Apesar de ser engenheiro, nunca vi um prédio caindo. Parece um filme do cinema-catástrofe, é belo e trágico. Mais trágico, porque as pessoas estão perdendo suas casas. É absurdo que um prédio caia em pleno 1998. O construtor tem que ser preso", disse.
O laudo da Coppe informa que não há dados técnicos suficientes para contestar a necessidade de implosão, principalmente porque o prédio apresenta falhas de material.
"Na hora da queda, não tive medo, estava em local seguro. Não sei como vai ser feita essa implosão, porque o prédio está sob risco, mas não pode ficar do jeito que está", disse Pinguelli.



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