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ASSALTO
Quadrilha levou R$ 32 mil de posto bancário em empresa metalúrgica de Guarulhos
Granada mata suspeito durante roubo
RODRIGO VERGARA
da Reportagem Local
Um assalto a um posto bancário
de uma empresa metalúrgica de
Guarulhos (Grande São Paulo),
ontem de manhã, terminou com a
morte de um dos acusados do crime, após a explosão de uma granada de mão, e a prisão de outros
três suspeitos.
Com os acusados, a Polícia Militar apreendeu outra granada, quatro pistolas, três revólveres, uma
submetralhadora, uma escopeta e
uma carabina, além de munição.
Todo esse armamento e pelo
menos mais uma metralhadora,
vista com um suspeito que fugiu,
foram usados para roubar R$ 32
mil da empresa Cindumel.
O assalto à empresa teve início
minutos depois da saída do carro-forte, que levou o dinheiro do
pagamento dos funcionários.
Sete homens armados invadiram
o posto bancário e fugiram com o
dinheiro em três carros. A PM formou um cerco na Fernão Dias.
O primeiro contato com os acusados ocorreu no km 88, quando
dois PMs pararam um Gol com
três suspeitos. Ao revistarem os
acusados, um deles, Célio Vasconcelos, teria exibido uma granada e
ameaçado explodi-la.
Para evitar que Vasconcelos retirasse o pino que detona o explosivo, o soldado Odinei José da Silva
segurou as mãos do suspeito, mas
o pino foi retirado mesmo assim.
Dois outros PMs intervieram.
Um chutou a mão de Vasconcelos
e jogou a granada no chão. O segundo jogou o explosivo num matagal. Mas a granada não explodiu.
Vasconcelos foi preso junto com
Elias Cardoso da Silva e Paulo Sérgio de Santana.
Mas a cerca de 800 metros dali,
uma outra granada explodiu, no
colo de Omar da Silva Firmo, acusado de fazer parte da quadrilha.
Ele trafegava no banco do passageiro de um Logus pela Fernão
Dias quando a granada detonou.
A explosão destruiu três vidros,
o teto e o painel do carro.
Firmo perdeu as duas mãos, teve
ferimentos e queimaduras em todo o corpo e morreu no local. Segundo testemunhas da explosão, o
motorista do Logus desceu do carro com uma arma e fugiu.
Cerca de 200 metros adiante, ele
parou um carro e obrigou o motorista a levá-lo até a rodovia dos
Trabalhadores. Segundo disse o
refém à polícia, ele estava ferido na
cabeça, nos braços e nas pernas.
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