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Artefato apreendido é de fabricação argentina
da Reportagem Local
A granada que foi tirada das
mãos de um dos acusados do assalto à empresa Cindumel é de fabricação argentina e entrou no
Brasil contrabandeada, porque
nem as Forças Armadas brasileiras usam esse tipo de explosivo.
Segundo o tenente Adriano Giovaninni, comandante de equipe de
tática do Gate (Grupo de Ações
Táticas Especiais), esse tipo de
granada é usado, em combate,
contra tropas a pé e tem um raio
de ação de 15 metros.
"Em um limite de cinco metros,
ela é letal", disse Romaninni, que
foi chamado ao local para localizar
a granada que não detonou, em
meio ao matagal à beira da Fernão
Dias.
De acordo com Romaninni, Célio Vasconcelos, que ameaçou detonar a granada, não sabia manusear o artefato, ou estava blefando.
"Porque ele não retirou o segundo
pino de segurança, sem o que ela
não explode."
Sobre a granada que explodiu,
Romaninni disse que quem a estava segurando não conhecia esse tipo de explosivo. "Ou não conhecia
ou não estava segurando direito.
Não se pode carregar esse tipo de
coisa no colo."
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