São Paulo, sábado, 28 de fevereiro de 1998

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Artefato apreendido é de fabricação argentina

da Reportagem Local

A granada que foi tirada das mãos de um dos acusados do assalto à empresa Cindumel é de fabricação argentina e entrou no Brasil contrabandeada, porque nem as Forças Armadas brasileiras usam esse tipo de explosivo.
Segundo o tenente Adriano Giovaninni, comandante de equipe de tática do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais), esse tipo de granada é usado, em combate, contra tropas a pé e tem um raio de ação de 15 metros.
"Em um limite de cinco metros, ela é letal", disse Romaninni, que foi chamado ao local para localizar a granada que não detonou, em meio ao matagal à beira da Fernão Dias.
De acordo com Romaninni, Célio Vasconcelos, que ameaçou detonar a granada, não sabia manusear o artefato, ou estava blefando. "Porque ele não retirou o segundo pino de segurança, sem o que ela não explode."
Sobre a granada que explodiu, Romaninni disse que quem a estava segurando não conhecia esse tipo de explosivo. "Ou não conhecia ou não estava segurando direito. Não se pode carregar esse tipo de coisa no colo."



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