São Paulo, segunda-feira, 28 de março de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

"Espero que ele fique preso", diz pai de Liana

DE SÃO PAULO

"É um psicopata. O perito ou advogado que atuar para colocá-lo em liberdade vai responder legalmente se ele cometer um outro crime", defende o advogado Ari Friedenbach, pai de Liana, assassinada em 2003 por Roberto Aparecido Alves Cardoso, o Champinha.
Um diagnóstico de transtorno de personalidade foi a base para a internação compulsória dele.
Laudo do Núcleo de Psiquiatria do Instituto Médico Legal concluiu que ele representa perigo e deve ficar sob contenção.
A avaliação divergiu de laudos de especialistas que acompanharam o jovem na Fundação Casa.
Entre eles estão o do Núcleo Forense, de São Paulo. "Roberto não apresenta transtorno mental que determine internação ou tratamento, rejeitando qualquer nexo de causalidade entre seus atos e alguma forma de adoecimento psíquico", diz o laudo.
A Universidade Federal de SP e o Instituto de Medicina Social e Criminologia questionam a tese de periculosidade. "Não temos condições de fazer afirmação sobre os atos futuros de uma pessoa, baseados em questões de ordem médica e psicológica".


Texto Anterior: Frase
Próximo Texto: Champinha vê TV e dorme em "seguro" na UES
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.