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Multas podem estar ligadas a adaptação à varrição, diz sindicato
Das cinco empresas que iniciaram contrato em novembro de 2006, quatro são novatas no serviço em São Paulo
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente-executivo do
Selur (Sindicato das Empresas
de Limpeza Urbana no Estado
de São Paulo), Ariovaldo Caodaglio, diz que o número de
multas no serviço de varrição
da capital paulista será tema da
entidade dos próximos dias,
quando pretende discutir detalhadamente os motivos do aumento das autuações com as
empresas do setor.
Caodaglio adianta que, numa
análise preliminar, o motivo do
número excessivo de penalidades pode estar relacionado ao
processo de adaptação das empresas ao serviço em São Paulo.
Das cinco empresas que iniciaram o contrato em novembro de 2006, quatro são novatas no serviço na cidade: a
Construfert, responsável pela
varrição do centro; a Unileste,
que arrematou o lote da zona
leste; a Paulitec, da zona norte;
e a Evolu, que ficou com os serviços na zona oeste.
A Delta, que substituiu a Evolu no final do ano passado,
também integra o grupo das
empresas novatas.
Apenas a Qualix, que faz a
varrição da zona sul da cidade,
trabalhou na área em contratos
anteriores firmados com a
prefeitura.
Assim como a Secretaria de
Coordenação de Subprefeituras, o sindicato diz que o salto
das autuações desde o ano passado se deve a multas aplicadas
à empresa Evolu.
Segundo Caodaglio, a Evolu
admitiu que não daria conta
dos serviços quando da renovação do contrato, em novembro
do ano passado.
Coleta de sacos
O presidente da entidade
ainda cita a mudança nos critérios de coleta dos sacos com o
lixo da varrição como possível
fator de confusão entre empresas da área e concessionárias de
coleta domiciliar.
Pelos novos critérios da prefeitura, os consórcios que recolhem lixo domiciliar não são
responsáveis pelos sacos de cor
amarela com os produtos da
varrição.
O transporte dos sacos amarelos passou a ser responsabilidade das próprias empresas de
varrição.
(CONRADO CORSALETTE)
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