São Paulo, domingo, 28 de junho de 1998

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Grávida deve depor amanhã sobre caso das pílulas falsas

da Reportagem Local

O Ministério Público Federal deve ouvir amanhã depoimento de uma das mulheres que afirmaram ter engravidado enquanto tomavam Microvlar. O ministério abriu representação para apurar o caso das pílulas de farinha que chegaram ao mercado após um suposto roubo. A polícia também está no caso.
O laboratório Schering do Brasil, que fabrica a Microvlar, afirma que essas pílulas foram produzidas para serem usadas em teste de nova máquina de embalagem e seriam incineradas.
O Ministério da Saúde determinou a interdição total da empresa por cinco dias. Anteontem, técnicos da Vigilância Sanitária começaram a vistoria e tentam descobrir se há irregularidades.
A descoberta de que havia pílulas de farinha no mercado ocorreu após uma carta anônima denunciar o problema no dia 20 de maio e uma consumidora reclamar que estava grávida, no dia 1º de junho.
A Vigilância de São Paulo só foi informada sobre o caso no último dia 19. A empresa alega que a demora foi causada por testes que a Schering realizou para verificar se as cartelas -entregues pela consumidora e na carta anônima- eram do lote das pílulas falsas.
A Vigilância proibiu a venda e produção das pílulas Microvlar. Todas as cartelas estão sendo recolhidas do mercado. A empresa afirma que só vai se manifestar sobre indenizações após conclusão de inquérito policial. (CC)



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