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Grávida deve depor amanhã sobre caso das pílulas falsas
da Reportagem Local
O Ministério Público Federal deve ouvir amanhã depoimento de
uma das mulheres que afirmaram
ter engravidado enquanto tomavam Microvlar. O ministério abriu
representação para apurar o caso
das pílulas de farinha que chegaram ao mercado após um suposto
roubo. A polícia também está no
caso.
O laboratório Schering do Brasil,
que fabrica a Microvlar, afirma
que essas pílulas foram produzidas para serem usadas em teste de
nova máquina de embalagem e seriam incineradas.
O Ministério da Saúde determinou a interdição total da empresa
por cinco dias. Anteontem, técnicos da Vigilância Sanitária começaram a vistoria e tentam descobrir se há irregularidades.
A descoberta de que havia pílulas de farinha no mercado ocorreu
após uma carta anônima denunciar o problema no dia 20 de maio
e uma consumidora reclamar que
estava grávida, no dia 1º de junho.
A Vigilância de São Paulo só foi
informada sobre o caso no último
dia 19. A empresa alega que a demora foi causada por testes que a
Schering realizou para verificar se
as cartelas -entregues pela consumidora e na carta anônima-
eram do lote das pílulas falsas.
A Vigilância proibiu a venda e
produção das pílulas Microvlar.
Todas as cartelas estão sendo recolhidas do mercado. A empresa
afirma que só vai se manifestar sobre indenizações após conclusão
de inquérito policial.
(CC)
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