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Acordo ainda é
visto como a
melhor solução
DA REPORTAGEM LOCAL
O acordo com as operadoras
de seguros-saúde é perseguido
pelo governo por ser a única
solução considerada definitiva
-as liminares que limitam os
aumentos a 11,75%, também
objetivo da ação anunciada ontem pelo governo, podem cair.
Pelo menos quatro reuniões
foram realizadas com as empresas, com a presença do alto
escalão da Fenaseg (entidade
que reúne seguradoras de setor
de saúde), da ANS e da SDE
(Secretaria de Direito Econômico, órgão do Ministério da
Justiça).
No último encontro, a negociação ainda estava em aberto.
Entidades de defesa do consumidor avaliam que o governo demorou a agir, pois já havia alerta sobre os aumentos
desde agosto do ano passado.
Só recentemente a Advocacia
Geral da União recorreu contra
a medida do Supremo Tribunal
Federal que embasa os aumentos das empresas.
O ministro da Saúde, Humberto Costa, tem se empenhado em mostrar ação contra os
aumentos com ameaças questionáveis tecnicamente.
Costa já falou em intervenção
e até em fechamento das empresas, mas isso só é possível
diante de grave desequilíbrio
econômico -não é o caso das
envolvidas.
(FL)
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