São Paulo, quarta-feira, 28 de julho de 2004

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Acordo ainda é visto como a melhor solução

DA REPORTAGEM LOCAL

O acordo com as operadoras de seguros-saúde é perseguido pelo governo por ser a única solução considerada definitiva -as liminares que limitam os aumentos a 11,75%, também objetivo da ação anunciada ontem pelo governo, podem cair.
Pelo menos quatro reuniões foram realizadas com as empresas, com a presença do alto escalão da Fenaseg (entidade que reúne seguradoras de setor de saúde), da ANS e da SDE (Secretaria de Direito Econômico, órgão do Ministério da Justiça).
No último encontro, a negociação ainda estava em aberto.
Entidades de defesa do consumidor avaliam que o governo demorou a agir, pois já havia alerta sobre os aumentos desde agosto do ano passado. Só recentemente a Advocacia Geral da União recorreu contra a medida do Supremo Tribunal Federal que embasa os aumentos das empresas.
O ministro da Saúde, Humberto Costa, tem se empenhado em mostrar ação contra os aumentos com ameaças questionáveis tecnicamente.
Costa já falou em intervenção e até em fechamento das empresas, mas isso só é possível diante de grave desequilíbrio econômico -não é o caso das envolvidas. (FL)


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