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Indústria sugere restrições no
comércio de medicamentos
ANDRÉ MUGGIATI
da Reportagem Local
Os fabricantes de remédios devem adotar modificações na comercialização de seus produtos
para evitar as falsificações, segundo o Sindusfarm (Sindicato das
Indústrias Farmacêuticas).
Uma das medidas adotadas deverá ser a proibição da comercialização dos remédios de uma distribuidora para outra.
Os medicamentos deverão ter
afixada uma etiqueta com o nome
da distribuidora que o comprou
do laboratório e revendeu para
uma farmácia ou hospital.
Apenas distribuidoras cadastradas pelos laboratórios poderão fazer esse tipo de comércio.
Uma listagem com o nome de
todos os cadastrados deverá ser
distribuída e afixada em todas as
farmácias e hospitais.
A maneira como essas medidas
deverão ser impostas ao mercado
deverá ser discutida amanhã em
reunião de advogados e representantes das indústrias.
A idéia é sugerir que o Ministério
da Saúde imponha as restrições no
comércio de remédios por meio de
portarias. Segundo o vice-presidente do Sindusfarm, Roberto
Santucci, os representantes do
sindicato já obtiveram o consentimento do ministro José Serra às
medidas.
Para Santucci, essas mudanças
não deverão impedir, mas dificultar a entrada dos medicamentos
falsificados no mercado.
Uma outra medida, que deverá
ser adotada a partir desta semana,
será a obrigatoriedade de se colocar o número do lote na nota fiscal
de compra dos medicamentos.
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