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OUTRO LADO
Procedimentos seguiram a lei, afirma empresa
DA REPORTAGEM LOCAL
A CET afirma que as regras
adotadas para a compra dos capacetes seguiram a legislação e
que não pode adquiri-los diretamente no balcão das lojas,
onde os preços são inferiores.
"Eu não posso ir à loja da esquina. Eu não tenho garantia,
não sei se ela realmente vai me
fornecer", diz Marcia Kracker
Brufatto, presidente da Comissão de Licitações da CET.
Marcia afirma que um dos
motivos para elevar os preços
de quem fornece à CET é que os
pagamentos só são feitos depois de 30 dias. Ela diz ainda
que é obrigada a exigir documentos no cadastro -CNPJ,
guias do FGTS, certidão negativa de débitos- que podem ser
um obstáculo para algumas
empresas. "Todos esses itens
interferem no valor final."
Segundo ela, a CET tem dez
fornecedores que fizeram seus
cadastros de forma voluntária
para vender capacetes para
motociclistas, incluindo a Prot.
Cap. Artigos para Proteção Industrial Ltda e a Max-Fer Comercial Ltda -que disseram à
Folha não trabalhar com o produto. Marcia afirma esperar a
adesão de novos interessados.
O gerente de vendas da Taurus, Gianfranco Ugo Milani,
diz que só fez seu cadastro após
ter informações sobre os preços pagos pela CET. O anúncio
da carta-convite não foi publicado no "Diário Oficial", diz
Marcia, porque a lei não faz essa exigência nesses casos.
Milani afirma que a Taurus
poderia vender um capacete
para a CET, já personalizado,
por R$ 125. As lojas que vendem a unidade por preços entre R$ 110 e R$ 120 dizem que
nunca souberam de licitações
da CET -Sampa Moto Peças,
Moby Sport Moto Peças e
Wing Comércio de Moto Peças, por exemplo.
(AI)
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