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Escolha de alunos isentos é polêmica
DA SUCURSAL DO RIO
Definir quem poderia e quem
estaria isento de pagar mensalidades nas universidades públicas seria um dos problemas práticos a
serem resolvidos na eventualidade de uma cobrança.
Na hora de definir quem pode
ter direito à isenção de taxa nos
vestibulares, por exemplo, as universidades públicas costumam
analisar não apenas a renda do
aluno, mas também outros dados
que possam indicar carência.
Esses critérios, no entanto, costumam ser questionados por estudantes que não tiveram o benefício da isenção. No Rio de Janeiro, por exemplo, desde 1998 entidades que organizam cursos para
comunidades carentes têm entrado na Justiça, exigindo que alunos
que ficaram de fora do sistema de
isenção pelos critérios das universidades fossem incluídos.
A organização não-governamental Educafro, por exemplo,
que organiza cursinhos pré-vestibulares, vem ganhando ações
contra universidades públicas
que não oferecem isenção de taxa
no vestibular para carentes.
O presidente da fundação que
dá apoio aos alunos carentes da
UFMG (Universidade Federal de
Minas Gerais), Allan Claudius
Barroso, reconhece que os critérios ainda são imperfeitos.
"A gente tenta a cada ano aprimorar os critérios. Mas, como todo modelo, ele pode ser impreciso", afirma Barroso.
Ele explica que, na UFMG, são
avaliados critérios como renda,
escolaridade dos pais, tamanho
da família, tipo de residência e localidade.
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