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OUTRO LADO
Crimes merecem atenção especial, afirma governadora
DO ESPECIAL ESPECIAL
A governadora do Maranhão,
Roseana Sarney (PFL), afirmou,
por meio de sua assessoria de comunicação, que pediu atenção especial ao caso dos meninos emasculados. Em nenhum momento,
disse a assessoria, houve descaso
ou relaxamento por parte da administração do Estado.
A assessoria informou que, como em outros episódios, a Polícia
Federal pode colaborar com a
equipe da polícia maranhense,
acompanhando as apurações.
"A polícia do Maranhão está
empenhada no assunto e tem
condições de resolver todos os casos, mas isso não significa que a
PF não possa acompanhar."
Segundo o governo de Roseana
Sarney, a polícia do Maranhão,
responsável por prisões até de deputados estaduais -durante as
investigações da CPI do Crime
Organizado-, não faz diferença
entre vítimas ricas ou pobres.
"As famílias dos meninos, que
passam por grande sofrimento,
podem ficar certas que a governadora Roseana não permitirá, em
momento algum, que haja injustiças no seu Estado", disse o assessor de comunicação do governo,
Antonio Carlos Lima. Segundo
ele, esses crimes são atípicos, podem ocorrer em qualquer lugar.
Relatório
O gerente de Segurança, Raimundo Cutrim, descarta a participação da PF nas investigações.
"A polícia do Maranhão é bem
equipada, tem bons policiais, tem
recursos, e já elucidou 13 ou 14
(do total de 21) desses casos dos
meninos", disse, sobre as pessoas
acusadas, indiciadas ou presas.
Relatório encaminhado pelo
Centro de Inteligência e Segurança Pública da polícia do Maranhão ao gerente Cutrim informa
que dez casos foram solucionados, também incluindo os acusados indiciados pelos crimes.
O documento foi feito antes do
último assassinato, ocorrido no
dia 14 deste mês, em Codó, no interior do Estado. "Rapidamente
prendemos o autor do crime neste município, o menor F.C.S.,",
diz o gerente de Segurança.
Segundo Cutrim, policial que
pertenceu aos quadros da PF, esse
tipo de crime não é comum, mas
o governo do Maranhão chegará à
solução de todos.
Lembra que em Altamira, no interior do Estado do Pará, ocorreram 22 casos, nos anos 80, e a Polícia Federal, encarregada das investigações, também enfrentou
dificuldades e não não conseguiu
solucioná-los.
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