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PARÁ
Eles estão em abrigos diferentes
Irmãos trancafiados não vão ficar juntos
DA AGÊNCIA FOLHA
As duas crianças que foram libertadas de um quarto escuro,
cheio de baratas e ratos, no qual
viviam há quatro anos na periferia de Belém (PA) foram enviadas
para abrigos diferentes.
O menino A., 5, e a menina A., 7,
foram soltas pelo Conselho Tutelar e pela PM após denúncias de
vizinhos. Eles nunca estudaram.
Os dois viviam com o avô, o
aposentado Francisco Rodrigues
da Silva, 78, e o o tio Daniel Lira da
Silva, 27, que teria problemas
mentais. O menino A. chegou ao
Espaço de Acolhimento Provisório Infantil com uma gripe forte.
"Ele não tem ânimo para nada, e
teve dificuldade para comer, pois
não sabe comer sozinho", disse a
gerente do abrigo, Delma Coroa.
O local tem vaga para 60 internos,
mas acolhe 82.
Por causa do déficit de vagas, a
sua irmã foi encaminhada para o
Centro de Valorização da Criança, uma ONG que cuida especialmente de meninas de 7 a 11 anos.
"Ela está meio assustadinha, fala
pouquíssimo e tem uma expressão triste no olhar", disse a assistente social Anunciação Lemos.
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