FAUSTO SIQUEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

Pela segunda vez em pouco mais de um mês, comerciantes da região do morro do Saboó, em Santos (litoral paulista), fecharam as portas dos seus estabelecimentos com medo das consequências de um eventual confronto entre policiais militares e traficantes.
No dia 18, comerciantes locais receberam telefonemas anônimos em que se exigia luto pela morte de um suposto traficante.
De acordo com o tenente-coronel Renato Perrenoud, comandante da PM em Santos, "informes" da corporação indicavam um possível revide de traficantes, na tarde de ontem, durante o enterro de Reginaldo dos Santos, 24, o Zé Macaco, que acabou ocorrendo sem incidentes.
Apontado como um dos líderes do tráfico no morro, ele morreu em uma viela na noite de anteontem, alvejado no peito durante troca de tiros com policiais militares. Dois companheiros de Santos escaparam. Na casa onde eles tentaram se refugiar, a PM apreendeu um quilo de maconha, um revólver, uma pistola e munição.


Texto Anterior: Rio: Perseguição policial a assaltantes deixa 6 feridos em favela na Baixada
Próximo Texto: Pará: Irmãos trancafiados não vão ficar juntos
Índice