DA REPORTAGEM LOCAL

A Fundação Zerbini, que administra o Incor, disse que começam hoje os trabalhos de uma auditoria externa sobre processos e decisões tomados pelo que chama de gestão anterior -o período em que o professor José Antônio Franchini Ramires encabeçava o conselho curador da entidade.
A idéia do novo conselho curador, empossado há três meses, é mostrar para as autoridades que os atuais dirigentes não têm relação com eventuais irregularidades ocorridas. A entidade deve R$ 245 milhões ao BNDES, bancos privados e fornecedores. Ramires nega que tenham existido problemas em sua gestão e atribui a crise financeira à ausência de repasses pelo governo paulista.
Também a gestão atual vem criticando a ausência de repasses, mas, depois de notícias sobre investigações do Ministério Público e da Polícia Federal no Distrito Federal contra a Zerbini, resolveu contratar a análise processual. Segundo David Uip, diretor-executivo do Incor, as análises feitas até agora eram meramente contábeis. (FL)


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