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Estado prevê alta de 30% nos casos de leptospirose
PABLO SOLANO
MATHEUS PICHONELLI
DA AGÊNCIA FOLHA
O medo de que casos de leptospirose se alastrem pelo Estado em razão do contato com a
água das chuvas levou os governos estadual, federal e a FAB
(Força Aérea Brasileira) a montar uma operação para conter a
doença nas áreas inundadas.
A Secretaria da Saúde do Estado já prevê alta de 30% dos
casos neste ano, podendo chegar a 620 contaminados pela
doença, que pode levar à morte.
O coordenador estadual do
atendimento médico às vítimas, Roberto Hess de Souza,
afirma que a secretaria classificou dez localidades como "pontos vermelhos", onde o risco de
doenças é maior. São cidades
ou conjuntos de municípios
com áreas inundadas e que tiveram danos à rede pública de
saúde, como Blumenau, Itajaí,
Ilhota e Grande Florianópolis.
Onze equipes formadas por
médicos e enfermeiros visitarão as áreas afetadas em busca
de pessoas com sintomas de
leptospirose e outras doenças.
Os casos mais graves serão
encaminhados para Itajaí, que
receberá a partir de amanhã
um hospital de campanha da
FAB com 50 profissionais.
A unidade poderá realizar cirurgias e terá um leito de UTI.
Outras dez vagas para tratamento intensivo estarão reservadas no hospital Nereu Ramos, em Florianópolis.
O Ministério da Saúde entregará até o final de semana, de
acordo com o governo estadual,
mais de 22 mil ampolas de penicilina que serão usadas no
tratamento de leptospirose. O
Estado reforçará o estoque de
vacinas antitetânicas.
A reportagem contatou quatro prefeituras que estão dentre as áreas de risco de infecção
por leptospirose: Rio dos Cedros, Camboriú, Itajaí e Blumenau. Praticamente todas informaram que o número de atendimentos se manteve estável
até ontem.
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