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Programa deve ajudar as praias da Baixada
Onda Limpa investe no
tratamento de esgoto
DO ENVIADO A SÃO SEBASTIÃO
Enquanto no litoral norte a
tendência é de queda na qualidade das praias, na região
da Baixada Santista, segundo a Cetesb, deve existir uma
melhora no ano que vem.
Tudo por causa dos investimentos do programa Onda
Limpa, afirma Claudia Lamparelli, gerente da estatal. O
projeto investiu na construção de estações de tratamento de esgoto em cidades como o Guarujá.
"Algumas unidades foram
inauguradas, mas nem todas
as redes estão conectadas,
por isso a melhora ainda não
foi tão grande", diz a técnica.
A situação de cidades como Santos é historicamente
ruim. Entre 2004 e 2009, todas as praias monitoradas da
cidade ficaram entre ruim e
péssima.
No Guarujá, desde 2002,
nenhuma praia recebeu a
classificação "ótima". Em
compensação, neste ano, as
praias de Pernambuco, Pitangueiras, Tombo e Guaiúba ainda não ganharam a
bandeira vermelha.
O oposto do que se dá no
Perequê. A Cetesb classifica a
praia sistematicamente como "péssima" desde 1991.
Em todo o litoral de São
Paulo, isso ocorre em outros
dois pontos, ambos na cidade de São Vicente. As praias
de Milionários e do Gonzaguinha sempre estiveram
péssimas desde 1991.
O contraponto a esses três
lugares é a praia de Capricórnio, em Caraguatatuba. Desde 1991, foram 17 classificações "ótimas" e duas "boas".
A classificação das praias
pela Cetesb começa em "ótima" e depois vai para "boa",
"regular", "ruim" e "péssima". As duas primeiras indicam que a praia está própria
para banho. A diferença é a
quantidade de coliformes fecais.
(EDUARDO GERAQUE)
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