da Reportagem Local

A pesquisa do Ilanud sobre o perfil dos criminosos utiliza diferentes tipos de fontes, por isso pode apresentar pequenas distorções. O pesquisador Túlio Kahn explica que o uso de fontes diversas se justifica pelas poucas e precárias informações existentes sobre o sistema prisional paulista, pois o censo penitenciário só começou a ser feito em 1993.
Para traçar o perfil dos presos nos anos em que não havia censo, Kahn usou pesquisas feitas em prisões. De 1950 a 1953 os dados vêm do Departamento Estadual de Estatística, que fez levantamento com 2.928 reclusos no Estado.
Os números de 1964 são da Vara de Execuções Criminais do Estado de São Paulo, com os presos condenados naqueles anos.
De 1974 a 1980, Kahn usa relatórios anuais da Casa de Detenção, prisão que considera um espelho do sistema prisional paulista. Em 1981 e 1984, o pesquisador utiliza a estatística criminal da Coesp com cerca de 10 mil detentos do Estado.
Já os dados de 91 se baseiam em uma pesquisa de opinião do Datafolha com 495 presos da Casa de Detenção de São Paulo. (OC)



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