DA AGÊNCIA FOLHA

De novo o último no ranking do IDH dos Estados, Alagoas terá a partir do ano que vem um sistema de metas sociais para combater a exclusão. O IDH variou de 0,535 em 1991 a 0,633 em 2000.
Segundo dado fornecido pela Secretaria da Assistência Social com base em trabalho da Fundação Getúlio Vargas, 56% da população alagoana tem problemas nutricionais. Esse contingente de aproximadamente 1,580 milhão de pessoas será o alvo da estratégia do governo.
A partir desse mapeamento, que está sendo chamado de "Mapa da Fome", o governo deve apresentar, na segunda quinzena de janeiro, um conjunto de ações para combate ao problema.
O programa, que ainda não foi concluído, não tem grandes novidades. Em linhas gerais, conforme adiantou o secretário Arnóbio Cavalcante, o modelo terá por carro-chefe a agricultura familiar e a formação de cooperativas, financiadas por um programa de concessão de crédito com regras diferenciadas. Serão também aplicados recursos nas áreas da saúde, geração de emprego e renda e turismo, entre outros.
Apesar de continuar na base do ranking brasileiro, Alagoas foi o segundo Estado em termos de melhora do IDH (a variação foi de 0,098). Só perdeu para o Ceará, cuja variação foi de 0,102.


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