São Paulo, sábado, 28 de dezembro de 2002

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Reinauguração de sala nobre marca programa de restauro

DA REPORTAGEM LOCAL

A Congregação da Faculdade de Medicina é o órgão decisório de maior importância da instituição. A sala que a abriga é a mais nobre da faculdade. Ali, além da reunião dos cem membros a cada dois meses, são realizados os grandes concursos, para professor titular e livre docente.
No dia 14 de fevereiro, a sala da Congregação vai ser reinagurada. O evento comemora um passo importante e simbólico dentro de um programa de restauro e modernização da faculdade lançado há três anos e que será concluído em mais três. A reforma do salão consumiu R$ 200 mil doados pelo Banco Alfa. Toda a obra de restauro custará R$ 35 milhões. Até agora foram arrecadados R$ 12 milhões (leia nesta página quem foram os doadores).
"Recolhemos um terço do necessário, o que é bastante para três anos de trabalho", diz Sandra Papaiz, diretora-geral da Fundação Faculdade de Medicina, que passa o cargo para Flávio Fava de Moraes em 2003. Ela continua responsável pelas obras de restauro.
O evento de reinaguração será uma homenagem aos colaboradores e um convite a novos doadores. "Criamos um grupo de captação de recursos coordenado por Angelita Gama e Adib Jatene", diz Giovanni Guido Cerri, diretor da faculdade.
O prédio da avenida Dr. Arnaldo Vieira de Carvalho foi inaugurado em 1931, quase duas décadas depois da criação da Faculdade de Medicina e Cirurgia de São Paulo. Em 1934 a escola passou a integrar a USP e em 1944 foi inaugurado o Hospital das Clínicas.
Irineu Tadeu Velasco, diretor na gestão passada, diz que no início muitos dos laboratórios necessitavam de apenas uma tomada de luz. Hoje, muitos dos 45 laboratórios abrigam equipamentos de mais de US$ 500 mil.
Para continuar funcionando, a faculdade foi se valendo de gambiarras e condutos hidráulicos externos e improvisados.
Segundo os diretores, o restauro colocará a faculdade no nível internacional que conquistou, posição que se equipara à média dos bons centros de pesquisas norte-americanos. Do lado de fora, também haverá surpresas. Um bosque "transplantado" e uma alameda de ipês roxos cercarão o prédio reformado.


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