DA FOLHA ONLINE, NO RIO

Segundo a Prefeitura do Rio, o número de vendedores nas praias de Ipanema e do Leblon já ultrapassou o limite de mil, fixado em 2005, quando começou a cadastrá-los.
No verão, além dos 1.050 cadastrados, outros 300, pelos cálculos da Associação do Comércio Legalizado de Praia do Rio, fazem bicos na praia.
Junto com o cadastramento, a prefeitura lançou o "Manual da Praia", que proíbe "a produção de alimentos no local". A norma não intimidou uma rede baiana de espetinhos de camarão feitos na hora. No Rio há pouco mais de um mês, a rede espalhou nove vendedores pelas areias de Ipanema, Leblon e Copacabana, que aceitam até pagamento em cartão de crédito e débito, operados numa máquina sem fio.
Pela norma do manual, ficaria fora da praia o queijo coalho, que é preparado na hora num fogareiro a carvão. "Quando lançaram essa regra, ficamos preocupados. Mas acho que o pessoal não ligou, porque continua comprando", conta o ambulante Cosme Espírito Santo, 45.
A prefeitura diz que faz fiscalização rotineira dos ambulantes e, quando encontra algum ilegal, recolhe o material de trabalho.


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