|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Países reúnem
as informações
do enviado especial a Brasília
A criação de um banco de dados
com informações sobre crimino
sos dos quatro países é um dos
projetos na área de segurança do
Mercosul para o ano que vem.
O banco de dados poderá ser
acessado diretamente por policiais
brasileiros, argentinos, uruguaios
e paraguaios, sem a necessidade de
apresentação de um pedido formal
de consulta.
Hoje, para obter dados sobre um
traficante paraguaio, a PF (Polícia
Federal) tem que recorrer à Inter
pol (polícia internacional). De
pois, a Interpol consulta a Polícia
Nacional do Paraguai. A resposta
pode demorar dias.
Com o cadastro informatizado
de criminosos, as respostas serão
imediatas, de acordo com o dire
tor-geral do DPF (Departamento
de Polícia Federal), Vicente Che
lotti. "Estamos caminhando para
disponibilizar os dados entre os
países, para que tenhamos infor
mações rápidas", disse Chelotti.
O cadastro comum trará, tam
bém, dados sobre carros rouba
dos, tráfico de armas, lavagem de
dinheiro e organizações suspeitas
de atividades ilegais.
Outra providência do Mercosul
na área de segurança é a instalação
de postos nas fronteiras onde fun
cionários dos dois países trabalha
rão em conjunto. Um posto com
esse novo perfil já funciona entre
Foz do Iguaçu (Paraná) e Puerto
Iguazú, na Argentina.
A fiscalização do lado brasileiro é
feita por funcionários do governo
federal. Do lado oposto, pelo pes
soal argentino.
A região é considerada a mais
crítica das fronteiras do Mercosul,
por causa da proximidade com
Ciudad del Este, no Paraguai, pon
to de entrada de drogas e contra
bando em territórios brasileiro e
argentino.
(ST)
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|