São Paulo, domingo, 28 de dezembro de 1997.



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Países reúnem as informações

do enviado especial a Brasília

A criação de um banco de dados com informações sobre crimino sos dos quatro países é um dos projetos na área de segurança do Mercosul para o ano que vem.
O banco de dados poderá ser acessado diretamente por policiais brasileiros, argentinos, uruguaios e paraguaios, sem a necessidade de apresentação de um pedido formal de consulta.
Hoje, para obter dados sobre um traficante paraguaio, a PF (Polícia Federal) tem que recorrer à Inter pol (polícia internacional). De pois, a Interpol consulta a Polícia Nacional do Paraguai. A resposta pode demorar dias.
Com o cadastro informatizado de criminosos, as respostas serão imediatas, de acordo com o dire tor-geral do DPF (Departamento de Polícia Federal), Vicente Che lotti. "Estamos caminhando para disponibilizar os dados entre os países, para que tenhamos infor mações rápidas", disse Chelotti.
O cadastro comum trará, tam bém, dados sobre carros rouba dos, tráfico de armas, lavagem de dinheiro e organizações suspeitas de atividades ilegais.
Outra providência do Mercosul na área de segurança é a instalação de postos nas fronteiras onde fun cionários dos dois países trabalha rão em conjunto. Um posto com esse novo perfil já funciona entre Foz do Iguaçu (Paraná) e Puerto Iguazú, na Argentina.
A fiscalização do lado brasileiro é feita por funcionários do governo federal. Do lado oposto, pelo pes soal argentino.
A região é considerada a mais crítica das fronteiras do Mercosul, por causa da proximidade com Ciudad del Este, no Paraguai, pon to de entrada de drogas e contra bando em territórios brasileiro e argentino. (ST)


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