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VIOLÊNCIA
Empregada estrangulou professora e depois colocou fogo em seu corpo
Doméstica mata patroa no Butantã
DA REPORTAGEM LOCAL
A empregada doméstica Luzinete de Jesus Santos, 23, confessou ontem ter estrangulado e colocado fogo no corpo da professora Luciene Mugnaini Amaral, 52,
sua patroa. A empregada doméstica foi detida próximo à casa da
vítima, na rua Albert Bartholomé,
no Jardim das Vertentes (zona
oeste). Ela carregava duas sacolas
com jóias, roupas, um aparelho
de som, celular, talões de cheque e
cartões de crédito no nome da
professora, além de uma carteira
com documentos da vítima e R$
71 em dinheiro.
A mãe da professora, Rosa
Mugnaini, 83, que também morava na casa, foi agredida por Santos, mas conseguiu fugir. Ela foi
atendida em um pronto-socorro,
mas não teve ferimentos graves.
Por volta das 13h de ontem, o
Corpo de Bombeiros foi chamado
por moradores da rua, que perceberam sinais de fogo vindos da
casa. O corpo de Amaral foi encontrado queimado pelos bombeiros. Dois guardas da rua viram
a empregada doméstica saindo da
casa e a detiveram. A polícia a levou para o 34º DP (Vila Sônia).
Em depoimento na delegacia, a
empregada doméstica contou que
trabalhava na casa há cerca de um
ano. Ela recebia R$ 350 para limpar a casa e cuidar da mãe da professora. Santos disse também que
foi despedida há duas semanas e
tinha ido conversar com Amaral
para receber o último salário.
Segundo Santos, a professora a
teria agredido na saída da casa.
Ela diz que perdeu a cabeça e estrangulou a professora, em legítima defesa. Depois, colocou fogo
no corpo da vítima.
Ela mostrou alguns hematomas
para justificar sua alegação. A polícia, no entanto, acredita que as
marcas foram feitas por Amaral
enquanto esta tentava se defender. O advogado de Santos disse
apenas que ela estava em estado
de choque.
Na noite de ontem ela seria
transferida para a unidade feminina do Cadeião de Pinheiros.
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