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Mapa deve ser digitalizado
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
Para aderir ao TerraCrime, os
municípios terão que ter o mapa
da cidade digitalizado e um banco
de dados com as ocorrências policiais, únicos pré-requisitos para o
geoprocessamento.
Desenvolvido pelo Laboratório
de Estatística Espacial da UFMG e
pela Divisão de Processamento de
Imagens do Inpe, o aplicativo permite que, a partir dos dados, as
polícias planejem melhor suas
ações em áreas urbanas.
O programa está baseado em
duas tecnologias desenvolvidas
pelo Inpe. Sobre elas, foram criados métodos mais sofisticados
para o tratamento dos dados de
ocorrência criminal. Por ele as polícias podem saber a freqüência,
os locais e os horários mais comuns de qualquer tipo de crime.
O geoprocessamento permite
reunir as ocorrências por região
da cidade, identificando o que os
técnicos chamam de zona quente
de criminalidade. E, a partir disso,
planejar ações preventivas, seja
melhorando o policiamento ou
criando políticas sociais para reduzir a violência nesses locais.
A vantagem do TerraCrime sobre outros aplicativos comercializados é que, além de ser específico
para a questão, permite ao usuário propor modificações e aperfeiçoamentos para atender às suas
necessidades, segundo o professor Marcelo Azevedo, da UFMG.
Isso é possível por se tratar de um
programa de código aberto.
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