São Paulo, quinta-feira, 29 de abril de 2004

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Mapa deve ser digitalizado

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

Para aderir ao TerraCrime, os municípios terão que ter o mapa da cidade digitalizado e um banco de dados com as ocorrências policiais, únicos pré-requisitos para o geoprocessamento.
Desenvolvido pelo Laboratório de Estatística Espacial da UFMG e pela Divisão de Processamento de Imagens do Inpe, o aplicativo permite que, a partir dos dados, as polícias planejem melhor suas ações em áreas urbanas.
O programa está baseado em duas tecnologias desenvolvidas pelo Inpe. Sobre elas, foram criados métodos mais sofisticados para o tratamento dos dados de ocorrência criminal. Por ele as polícias podem saber a freqüência, os locais e os horários mais comuns de qualquer tipo de crime.
O geoprocessamento permite reunir as ocorrências por região da cidade, identificando o que os técnicos chamam de zona quente de criminalidade. E, a partir disso, planejar ações preventivas, seja melhorando o policiamento ou criando políticas sociais para reduzir a violência nesses locais.
A vantagem do TerraCrime sobre outros aplicativos comercializados é que, além de ser específico para a questão, permite ao usuário propor modificações e aperfeiçoamentos para atender às suas necessidades, segundo o professor Marcelo Azevedo, da UFMG. Isso é possível por se tratar de um programa de código aberto.


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