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Secretaria corrigiu lista de mortos
DA REPORTAGEM LOCAL
A Secretaria da Segurança Pública fez, na semana passada, duas correções a respeito do números de mortos pela polícia
no Estado durante a crise
causada pelos ataques do
PCC. O total de 109 mortes
de civis registradas subiu
para 110 na última terça-feira e dois dias depois para 123. A pasta se recusa a
nomear vítimas para, segundo afirma, "não atrapalhar investigações".
Até o último dia 22 de
maio, a pasta computava
morte de 109 "criminosos
do PCC" pela polícia no
Estado, entre os dias 12 e
20 de maio.
O secretário da Segurança, Saulo de Castro
Abreu Filho, corrigiu os
dados no dia seguinte para
110 pessoas e disse que 79
teriam ligação com o PCC.
Na última sexta-feira,
26, nova informação: seriam 123 os mortos pela
polícia no Estado, entre
elas as 79 "do PCC".
A secretaria ainda não
forneceu dados completos
sobre mortes por armas de
fogo, importantes para investigações independentes sobre a violência.
No dia 18 de maio, o IML
informou à Folha que 272
pessoas tinham morrido
na capital e Grande São
Paulo em decorrência de
armas de fogo entre os
dias 12 e 17. A secretaria
não comentou.
A pasta enviou ao Ministério Público estadual
laudos de 132 vítimas de
tiros do IML Central. Os
casos foram registrados
entre 12 e 20 de maio. Faltam dados de outros 11
IMLs da capital e Grande
SP, além dos registros dos
postos do IML no interior.
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