DA REPORTAGEM LOCAL
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O Fórum das Seis (entidade que reúne os sindicatos de professores e funcionários das três universidades estaduais paulistas) reduziu, na última sexta-feira, a reivindicação de aumento salarial. Os 16% pedidos durante mais de um mês de paralisação diminuíram para 9,41%.
Segundo a Adusp, a associação de docentes da USP, esse é o valor necessário para que os salários dos servidores das três universidades estaduais paulistas retomem o valor real de maio de 2001.
A proposta já foi enviada ao Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades de São Paulo), que vem afirmando que é impossível conceder reajuste.

Protestos
Funcionários da USP em São Carlos anunciaram para hoje o fechamento dos portões de acesso ao campus. No último dia 15, os portões já haviam sido fechados pelos grevistas durante seis horas.
De acordo com Domício Cândido Rodrigues, 47, diretor do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), a proposta é impedir o acesso durante "o dia todo".
Em Ribeirão Preto, funcionários e docentes seguem com a paralisação e planejam fechar os portões e fazer uma passeata no centro da cidade amanhã.
Na Unesp de Araraquara, no último sábado, cerca de dez estudantes queimaram pneus na portaria do campus para impedir a entrada de alunos e de professores dos cursos de especialização. O protesto foi um apoio à greve. Não houve feridos nem danos à faculdade.
Ontem, funcionários e docentes fizeram novas assembléias e decidiram manter a greve, mas os portões ficaram abertos.
Na Unesp de Jaboticabal, onde as aulas ocorrem parcialmente, os docentes farão encontro amanhã.
No campus de Franca, sem aulas, os portões seguem fechados desde o início da greve.


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