DA REPORTAGEM LOCAL

Os servidores públicos estaduais de São Paulo entram em greve amanhã por 24 horas. Eles pretendem unificar a campanha salarial do funcionalismo deste ano. Um ato está marcado para a Praça da Sé, na região central, às 13h. No interior, os atos serão às 10h em 14 regiões.
A paralisação de um dia também é um protesto contra a recusa do governo em atender as reivindicações das diversas categorias em greve no Estado, como saúde e educação (professores e funcionários de escola).
O governador Geraldo Alckmin disse ontem que não está preocupado com a greve. Segundo ele, o governo estadual divulga ainda nesta semana uma proposta para o funcionalismo. As "conversas" com os vários segmentos do funcionalismo estão indo bem, afirmou Alckmin.
Os servidores querem reposição salarial de 43,03% a 73%; definição da data-base em 1º de maio; aumento do piso salarial; extensão e incorporação das gratificações, prêmios e bônus aos ativos e aposentados; definição de um cronograma para pagamento dos precatórios (determinação da Justiça para que um órgão público pague uma indenização devida) de natureza alimentar; e aumento do auxílio-alimentação.


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