DA REDAÇÃO

A ousadia dos assaltantes de edifícios em São Paulo não é novidade. Sempre bem armados, eles têm investido, desde o início do ano, em condomínios de luxo.
Uma das ações mais bem-sucedidas ocorreu em março, quando um grupo invadiu um condomínio no Morumbi e conseguiu levar, além de jóias e de um BMW blindado, US$ 47 mil. Os ladrões, que trancaram funcionários e vítimas nos apartamentos, desprezaram cédulas de real.
Na época, a polícia chegou a desconfiar de que os ladrões estariam ligados à gangue do carioca Mauricinho Botafogo, que roubou a casa do ex-governador do Rio Marcello Alencar.
Menos de 15 dias depois, o alvo dos assaltantes foi um edifício no Itaim Bibi. Usando um carro com as cores dos Correios, um dos ladrões conseguiu entrar no prédio, fingindo ser carteiro. Em menos de uma hora, eles invadiram 3 dos 11 apartamentos e recolheram jóias, dólares e celulares. Durante o assalto, eles agrediram um dos moradores, o jornalista Paulo Henrique Amorim.
Alexandre Pires Ferreira, um dos assaltantes, acabou preso. Depois, a polícia descobriu que ele teve sua fuga facilitada, no começo do ano, do Depatri (Departamento de Investigações sobre Crimes Patrimoniais).
Bem antes disso, no início deste ano, quatro homens armados com pistolas e submetralhadoras invadiram um prédio de classe média alta no Brooklin. Em apenas meia hora, eles roubaram 4 dos 20 apartamentos do local.


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