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Firmas vão financiar grupo anti-sequestro
KEILA RIBEIRO
FREE-LANCE PARA A FOLHA VALE
Comerciantes, empresários e o
Sindicato dos Bancários de São
José dos Campos (97 km de SP)
vão financiar a criação de um grupo anti-sequestro na cidade para
deter a ação das quadrilhas.
O objetivo é formar um corpo
de policiais semelhante ao GAS
(Grupo Anti-Sequestros) da Polícia Civil, de São Paulo, que desloca pessoal para o interior do Estado quando há casos.
A ACI (Associação Comercial e
Industrial), por meio do Conseg
(Conselho de Segurança Comunitária), e outras empresas vão custear o treinamento e os equipamentos utilizados pela equipe.
A Polícia Civil vai ficar responsável pelo efetivo da operação e
pelos cursos e palestras de prevenção para os empresários.
A equipe anti-sequestro deve
começar a atuar em agosto. Na
próxima semana, a polícia vai finalizar um esboço de como vai
funcionar a operação, incluindo
os valores envolvidos.
Segundo o presidente da ACI,
Paulo Saes, os comerciantes estão
""apavorados". ""Há uma busca intensa por carros blindados e segurança pessoal", disse.
O delegado-seccional de São José, Roberto Monteiro de Andrade
Júnior, considera que os sequestros são um dos principais problemas da polícia na região. "Todas
as comunidades devem se mobilizar para combater seus problemas. O nosso é o sequestro."
No Vale do Paraíba e no litoral
norte, ocorreram 13 sequestros a
familiares de funcionários de
banco neste ano. Em 99, foram
apenas dois. Anteontem, foram libertados os donos de supermercados em São José, após seis dias
de cativeiro. Hoje, segundo a ACI,
há pelo menos 50 carros blindados e 200 seguranças na cidade.
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