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Empresa responsável por limpeza de aeroporto contratou traficantes
DA SUCURSAL DO RIO
Investigação do Ministério Público do Estado do Rio e da polícia
descobriu que 31 homens procurados, entre eles traficantes, trabalham na Rufolo Empresa de
Serviços Técnicos e Construção,
que presta serviços de limpeza à
Infraero (Empresa Brasileira de
Infra-Estrutura Aeroportuária)
no aeroporto internacional Maestro Antonio Carlos Jobim.
Como alguns funcionários da
limpeza têm acesso a áreas restritas do aeroporto, polícia e promotores suspeitam que eles se empregavam na firma para roubar
bagagens ou traficar drogas.
O caso surgiu com a condenação a oito anos e meio de prisão,
na segunda, de Alexandre Isaias
da Silva, o Xandico, por tentativa
de homicídio. A defesa usou documento e testemunhas para indicar o vínculo do réu com a Rufolo. A promotora Fernanda Neves Lopes disse que Xandico foi
contratado quando já tinha mandado de prisão por associação para o tráfico de drogas e participação em uma chacina no morro do
Dendê, Ilha do Governador (zona
norte), onde fica o aeroporto.
Orlando Araújo, assessor da diretoria da Rufolo, afirmou que a
empresa só ontem soube do fato e
que nunca houve problema com
nenhum dos 420 funcionários
que trabalham no Tom Jobim.
"Não sei dizer se ele [Xandico] é
ou já foi funcionário. Fomos informados hoje [ontem] e estamos
levantando as fichas desses funcionários. Se for comprovado que
são criminosos, serão dispensados. Como eles não fazem serviços de vigia, por lei, não podemos
checar se têm antecedentes criminais na hora de contratar."
A Infraero informou que a Rufolo foi escolhida por licitação,
que fiscaliza o cadastro das firmas
contratadas e que a lista dos empregados da Rufolo foi submetida
à Polícia Civil, sendo afastados
funcionários com delitos graves.
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