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Região vive do negócio há mais de cem anos
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
Com registros de instalações de fábricas de fogos de
artifício desde o final do século 18, a região de Santo
Antônio do Monte, a 190 km
de Belo Horizonte, vive da
produção dos artefatos de
pólvora. Segundo o Ministério Público do Trabalho,
8.000 pessoas trabalham
nessa atividade em dez cidades. Santo Antônio é o pólo.
De acordo com a procuradora Adriana Souza, são cerca de 2.000 pessoas envolvidas diretamente com as fábricas e mais 6.000 fazendo
trabalhos indiretos.
Mas, como se trata da
principal atividade econômica da região, a Prefeitura
de Santo Antônio do Monte
diz que 75% dos moradores
da cidade -segundo o Censo 2000 são 23,4 mil habitantes- vivem da indústria dos
fogos. Essa atividade faz girar quase todo o comércio.
"Aqui é uma cidade sem
favelas, sem gente dormindo
nas ruas. É uma cidade que
importa mão-de-obra", disse o prefeito Wilmar de Oliveira Filho (PSDB).
As fábricas estão instaladas nas periferias e zonas rurais. O Ministério Público
considera os clandestinos
um "problema". Pequenas
fábricas são montadas dentro das próprias casas, o que
torna difícil a localização,
bem como a verificação do
emprego de crianças. (PP)
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