São Paulo, quinta-feira, 29 de agosto de 2002

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Região vive do negócio há mais de cem anos

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

Com registros de instalações de fábricas de fogos de artifício desde o final do século 18, a região de Santo Antônio do Monte, a 190 km de Belo Horizonte, vive da produção dos artefatos de pólvora. Segundo o Ministério Público do Trabalho, 8.000 pessoas trabalham nessa atividade em dez cidades. Santo Antônio é o pólo.
De acordo com a procuradora Adriana Souza, são cerca de 2.000 pessoas envolvidas diretamente com as fábricas e mais 6.000 fazendo trabalhos indiretos.
Mas, como se trata da principal atividade econômica da região, a Prefeitura de Santo Antônio do Monte diz que 75% dos moradores da cidade -segundo o Censo 2000 são 23,4 mil habitantes- vivem da indústria dos fogos. Essa atividade faz girar quase todo o comércio.
"Aqui é uma cidade sem favelas, sem gente dormindo nas ruas. É uma cidade que importa mão-de-obra", disse o prefeito Wilmar de Oliveira Filho (PSDB).
As fábricas estão instaladas nas periferias e zonas rurais. O Ministério Público considera os clandestinos um "problema". Pequenas fábricas são montadas dentro das próprias casas, o que torna difícil a localização, bem como a verificação do emprego de crianças. (PP)


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