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Outro lado
Acusado diz que irmão quis extorquilo
DA REPORTAGEM LOCAL
Acusado de ser o mandante do assassinato de Bruce
Lee, o presidente do sindicato, José Carlos de Sena, nega
envolvimento no crime, acusa seu irmão, Lauro Bispo, de
tentar extorqui-lo e considera "invenção" os problemas
de relacionamento entre ele
e Gonçalves. "É um complô
para tomar o sindicato."
Sena conta que, sob ameaça de que faria denúncias
contra ele, Bispo teria pedido
R$ 150 mil por supostas dívidas trabalhistas. Também
acusa o irmão, que foi diretor
do sindicato de 1994 a 1999,
de ter sido afastado por extorquir dinheiro de trabalhadores nas empresas.
Ele afirma que não denunciou o irmão à polícia na época por não ter provas nem
testemunhas, "só o que se comentava aqui, no sindicato".
Na noite anterior ao crime,
Sena diz que estava em casa.
Quanto à discussão da possibilidade de matar Bruce Lee,
afirma que essa conversa
com o então vice-presidente
do sindicato, José Raimundo
Sobral Ferreira, não existiu.
"A bronca dele não é comigo.
É com a diretoria que tirou
ele da chapa."
Ele afirma que considerava Bruce Lee um amigo. "Eu
tinha mais amizade com ele
do que com meus irmãos.
Nunca brigamos. Ele tinha
uma disputa, mas não era comigo, era com meu vice-presidente, o Sobral. Minha gestão estava sendo questionada, mas a questão era com
dois diretores, Sobral e Luiz
Batista. Eles queriam o afastamento da diretoria."
(RV)
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