|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Traumatologia do RN ameaça cortar convênio
JOÃO CARLOS MAGALHÃES
DA AGÊNCIA FOLHA
Cerca de 90% das pessoas
que vivem no Rio Grande do
Norte que precisam de cirurgias ortopédicas gratuitas
para reparação de traumas
poderão ficar desamparadas
a partir de hoje.
Três hospitais privados de
Natal que fazem esse procedimento por meio de convênios afirmam que vão parar
de atender pelo SUS (Sistema Único de Saúde) se não
receberem os cinco meses de
pagamentos que, dizem, não
foram feitos pelo Estado.
Juntos, o Itorn (Instituto
de Traumatologia e Ortopedia do RN), e os hospitais
Memorial e Médico Cirúrgico fazem 600 cirurgias por
mês. As unidades atendem
desde pessoas que sofreram
acidentes de carro até quem
precisa de operação na coluna. Segundo os diretores, a
dívida dos três, somada, já ultrapassou R$ 1,2 milhão.
Só após a negociação do
passivo é que eles voltarão a
prestar os convênios.
O secretário da Saúde do
Rio Grande do Norte, Adelmaro Cavalcanti, afirmou
ontem que se reuniria com a
Procuradoria do Estado e
que só poderia negociar após
esse órgão se posicionar.
Cipriano Correia, diretor
do Itorn, disse não saber o
porquê do atraso dos pagamentos. "Não recebi um só
telefone do secretário."
Texto Anterior: Sem verba, hospital universitário do CE ameaça parar Próximo Texto: Sete são presos acusados de fraudar Mega-Sena no Rio Índice
|