São Paulo, quarta-feira, 29 de agosto de 2007

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Traumatologia do RN ameaça cortar convênio

JOÃO CARLOS MAGALHÃES
DA AGÊNCIA FOLHA

Cerca de 90% das pessoas que vivem no Rio Grande do Norte que precisam de cirurgias ortopédicas gratuitas para reparação de traumas poderão ficar desamparadas a partir de hoje.
Três hospitais privados de Natal que fazem esse procedimento por meio de convênios afirmam que vão parar de atender pelo SUS (Sistema Único de Saúde) se não receberem os cinco meses de pagamentos que, dizem, não foram feitos pelo Estado.
Juntos, o Itorn (Instituto de Traumatologia e Ortopedia do RN), e os hospitais Memorial e Médico Cirúrgico fazem 600 cirurgias por mês. As unidades atendem desde pessoas que sofreram acidentes de carro até quem precisa de operação na coluna. Segundo os diretores, a dívida dos três, somada, já ultrapassou R$ 1,2 milhão.
Só após a negociação do passivo é que eles voltarão a prestar os convênios.
O secretário da Saúde do Rio Grande do Norte, Adelmaro Cavalcanti, afirmou ontem que se reuniria com a Procuradoria do Estado e que só poderia negociar após esse órgão se posicionar.
Cipriano Correia, diretor do Itorn, disse não saber o porquê do atraso dos pagamentos. "Não recebi um só telefone do secretário."

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