São Paulo, quarta-feira, 29 de setembro de 2004

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PANORÂMICA

MASSACRE NO CENTRO

Guarda vai pela 3ª vez ao DHPP para tentar depor, mas não é ouvido
O guarda civil metropolitano P.P.B.S., sobrinho de um dos suspeitos dos assassinatos dos moradores de rua na região central de São Paulo, foi ontem ao DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa) para tentar ser ouvido. O delegado responsável pelas investigações, no entanto, não pôde atendê-lo e marcou o depoimento para a próxima sexta, às 11 horas.
P.P.B.S. já havia ido duas vezes ao DHPP, acompanhado de seu advogado, mas não fora ouvido. Ele teme ter o mesmo destino do tio, que atualmente está preso no 77º DP. A Folha divulga apenas suas iniciais devido à ressalva feita pelo juiz Rui Porto Dias, da 1ª Vara do Júri, de que a ordem de prisão de dois PMs e de um segurança (tio do guarda civil), "não implica reconhecimento de culpa dessas pessoas".
"Eu e ele [o tio] somos inocentes. Tudo será passado para a polícia", afirmou P.P.B.S, que estava acompanhado do advogado Hédio Silva Júnior, presidente da Comissão de Direitos Humanos OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil).
"Ele está interessado em falar. Há mais de 12 anos atua na região onde houve o primeiro ataque. Ele diz ter álibi para provar que nos dois dias, nos horários prováveis dos ataques, estava em outro lugar. O temor é que a especulação em cima do seu nome possa resultar em algum prejuízo para ele", disse Silva Júnior. (DA REPORTAGEM LOCAL)


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