DE SÃO PAULO

O Orçamento do município de São Paulo para o próximo ano terá uma previsão recorde de receita -R$ 34,6 bilhões ou quase 20% a mais que os R$ 29 bilhões previstos para este ano- e uma disputa quase parelha entre pagamento de dívidas (R$ 3,7 bilhões) e investimentos (R$ 5,1 bilhões).
A proposta, que será apresentada esta semana à Câmara pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM), prevê, ainda, R$ 9,1 bilhões para gastos com pessoal e R$ 16,6 bilhões para todas as demais atividades da administração municipal.
Embora a estimativa de receita tenha dado um salto muito acima das estimativas de inflação do período -que giram em torno de 5% neste ano-, o secretário das Finanças, Walter Aluisio Morais Rodrigues, diz achar que a estimativa é até conservadora.
De acordo com Rodrigues, a alta na receita será impulsionada por dois fatores: a recuperação da atividade econômica, que tem impacto direto nos dois principais impostos (ISS e ICMS), e a revisão da planta genérica de valores do IPTU.
Embora a revisão já tenha entrado em vigor este ano, o aumento teve um teto de 30% para imóveis residenciais e 40% para comerciais -o limite deixa de valer no próximo ano. (JBS)


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